ESCREVER
Vou escrever sobre ESCREVER. As pessoas, muitas, tem me questionado de onde sai tanto assunto para escrever sobre uma palavra que muitas vezes nem tem tanto significado quanto se pensa ter, além daquele que já sabemos, ou não sabemos, ou nos limitamos a saber apenas aquilo e pronto. Então eu digo que as palavras surgem no meu pensamento, muitas vezes são de pessoas que me pedem para escrever, outras são de postagens que leio e me chamam atenção e dá aquele insight (luz) de escrever sobre, ou do jornal. Sempre tem uma fonte, sendo a maior fonte, o meu pensamento, pois várias vezes sentei-me á frente do computador para escrever sobre determinada palavra, já determinada e definida, mas acontece de surgir outra que penso ser interessante escrever e assim vai rolando a minha imaginação sobre aquela palavra, sem nem mesmo, a maioria das vezes, perceber o que estou escrevendo, vou ler depois de ter escrito para saber o que escrevi. Meus pensamentos fluem muito rápido, flutuam de uma forma holográfica e formam as imagens do que estou querendo escrever e representar através da minha escrita. Consigo acompanhar pois tenho uma digitação rápida também, muitos anos de experiência datilografando, aquelas antigas máquinas manuais, imensas, pesadas, tanto para movimentá-las, quanto para escrever, que me deu essa prática de hoje. Quando escrevo os textos, faço direto no computador por serem maiores, mas as poesias eu gosto de escrever em algum papel, seja qual for, onde eu tiver e me veio alguma inspiração pego qualquer coisa para rabiscar - o pior é entender depois de algumas horas o que eu escrevi, porque foram rabiscos mesmo para acompanhar o raciocínio do que quer passar na poesia - e depois passo para o computador, procurando não mudar, não modificar, mantendo a ideia do que havia escrito, para não perder a naturalidade do que escrevi no momento de pura inspiração, pois poesia, principalmente, sai do fundo, do âmago do nosso ser, são palavras que brotam com algum significado, para nós, que escrevemos, ou para alguém que será tocado ao ler, por isso não gosto de modificar. Algumas vezes tenho que dar alguns retoques, algumas palavras para tornar o verso mais compreensível e concatenar a ideia dos versos anteriores e dos seguintes. Poesia é uma profusão de ideias que surgem com o objetivo de tocar alguém ao ler.
Quando escrevo não me importo com barulho, com pessoas falando, até falo com as pessoas e continuo escrevendo, pois não me atrapalham e nem me confundem ou me fazem dispersar daquilo que estou pensando - ou não, visto que, como disse, a maioria das vezes escrevo no piloto automático, simplesmente deixo fluir os dedos sobre os teclados formando palavras, que não sei se conexas ou não, mas é o que o meu espírito, minha alma, repleta de mensagens e inundada de emoção querem que eu escreva, querem passar para alguém. Eu sou um instrumento apenas e quero ser usado assim como deve ser, da maneira que agrade àquEle que é o responsável por tudo que faço na minha vida.
Tenho recebido muitos comentários das pessoas se admirando dos pontos de vista diversos que tenho colocado para as palavras que escrevo. Procuro colocar sempre o meu modo de pensar e agir em relação ao que estou escrevendo, mas procuro mostrar o lado neutro, não meu, mas do real significado e aplicação da palavra que estou escrevendo. Uma amiga até me disse que alguns textos sou muito didáticos, mostra mesmo que fui professor, daí não ficam muito interessantes pois tiram a minha naturalidade ao escrever. Mas não copio nada, tudo surge assim, lá do fundo do meu pensamento. Tem certas palavras que eu realmente, antes de expor meu ponto de vista e o que penso sobre ela, e a maioria das vezes tenho pensamentos bem adversos do que muita gente pensa, eu dou uma descrição do significado, que todos já sabem , já conhecem, apenas para firmarem que estão certos, que ela é aquilo mesmo, mas... eu penso diferente, e assim, discorro sobre ela como eu a concebo e a aplico na minha vida.
Já me disseram que falo muito das minhas aulas, da época que fui professor, contando situações. Então respondi que faz parte do meu método de escrever e do meu propósito, trazer para as pessoas, o que no marketing (fiz Pós Graduação Especialização em Administração de Marketing em 1996/97) diz ser endosso. Por que os comerciais de produtos contratam e pagam fortunas para pessoas famosas? Porque é o endosso, pois se a fulana ou fulano usam (ou pelo menos mentem, fingem que gostam, que usam, que...) as pessoas também vão querer usar. As pessoas são muito maria vai com as outras, não tem personalidade própria, por isso esses comerciais deitam e rolam em muita mentira, muita porcaria e muita falsidade. O pior é que as pessoas se deixam enganar. Eu falo das minhas aulas, porque, realmente, eu tive muitas experiências diferenciadas, prazerosas; outras, poucas, nem tanto, algumas, pouquíssimas nem um pouco, mas eu relato, para mostrar para todos que leem que a vida não é sempre um prazer total, embora devamos levá-la como sendo. As coisas ruins, se deixa de lado e se pensa apenas no que é de bom e faz bem, sem deixar que as ruins interfiram no seguimento daquilo que está proposto a fazer e realizar. Tem pessoas que se abalam e se sentem derrotadas por qualquer objeção, por qualquer contrariedade. Que nada, devemos levantar a cabeça e seguir em frente, se não deu de um jeito, vamos de outro até conseguirmos. É isso que escrevo, e sempre, em cada palavra tem situações que aconteceram, e sou obrigado a relatar, pois o meu propósito é esse e vai continuar sendo, mostrando a realidade da vida, e mostrando que o pensamento positivo impera para o bem em nossas vidas.
Sempre fui de colocar em tudo que faço o meu eu, o meu jeito de ser e de estar. Uma diretora de uma das escolas que dei aula, em plena reunião, com mais de 100 pessoas, entre professores e funcionários, entrou num assunto e me citaram e ela disse em alto e bom tom O MENDES NÃO É PARÂMETRO PRA NINGUÉM, ELE TEM O JEITO DELE DE DAR AS AULAS QUE NINGUÉM CONSEGUE FAZER IGUAL. Um dos motivos de ter colocado o título do meu livro e do blog COISAS DE MENDES, era o que eu mais escutava. Realmente eu não era parâmetro, para ser copiado e tentarem fazer o que eu fazia, porque eu tinha meu jeito de xingar, de cobrar, de exigir, dar carinho, atenção, conversar, que até uma colega do Senac me disse certa vez que não sabia como eu não havia sido processado ainda, eu lhe disse: porque há maneiras e maneira de fazer e dizer as coisas; mas eu era referência, porque assim, como agora, escrevendo esses textos, fujo do padrão que as pessoas estão acostumadas, porque não gosto, já falei da tal padronização, não quero ser padrão de nada, quero fazer as coisas do meu jeito e pronto. É assim que sempre fiz e é assim que sempre farei. Porque faço conforme manda e dita o meu coração, os meus pensamentos e a minha razão - será que sempre tenho razão? Se não, não sei, mas vou por ela.
Escrever me dá prazer. Me alivia a alma. Desde pequeno, quando não estava legal comigo mesmo, eu pegava algumas folhas de caderno, escondido, porque era só para escola, e começava a escrever escrever escrever sem parar, até que me sentia melhor, dobrava o papel, escondia, e depois de alguns dias ia ler e botava fora. Assim faço até hoje, quando começo a escrever parece que saio de mim, entro em um transe e quando vou ler o que escrevi nem parece que fui eu. Sinceramente, é assim que penso muitas vezes.
Sei que muitas pessoas não gostam de ler meus textos por serem longos demais, e as pessoas não querem PERDER TEMPO LENDO, mas perdem assistindo reels e insta de bobagens, ridículas, de fofocas, e fakes. Mas continuo escrevendo como eu os concebo. Portanto, por agora, chega.
P.S.: Faz tempo que ninguém pede para eu escrever sobre alguma palavra. se manifestem.
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