Conto: O MISTÉRIO DE INFÂNCIA
O MISTÉRIO DE INFÂNCIA Eu tinha 13 anos, meus primos e primas entre 14 e 9; estávamos entre seis, e começamos a brincar de escutar vozes e coisas estranhas que aconteciam, principalmente à noite, ou em lugares abandonados ou ermos. Minha prima disse que sabia de uma atividade, não era brincadeira, era algo que ela tinha visto uma amiga da mãe dela fazer. Me pediu, como dono da casa, um copo e um caderno e caneta para poder escrever as letras do alfabeto, a palavra SIM e NÃO. Assim começamos todos a ajudar na execução da tarefa, para irmos mais rápido à tal brincadeira que não era brincadeira. A gritaria e a bagunça era generalizada, os ânimos já começavam a se exaltar, e ela, a experiente, pois já havia visto algumas vezes a realização da atividade, começou a falar que o avô dela, por parte de mãe, baixou, não apareceu mas fez perguntas e falou coisas através das letras e do copo. Começamos a ficar excitados com tamanha expectativa de algo sobrenatural, deveria ser legal. Assim era