LANÇAMENTO
Ontem, através de uma enquete com amigos do Whattsapp, consegui determinar - eu determinei mas a escolha foi dos amigos que votaram, na enquete, e assim, decidiram por mim - qual a data para o LANÇAMENTO do meu livro, o primeiro livro - espero conseguir publicar outras mais, não é nada fácil, em tudo na vida, o primeiro sempre é mais difícil (podem imaginar tudo o que quiserem), mas...- que seria dia 24/02/2024 ou 09/03/2024, e assim, por 43 votos contra 7, venceu o dia 09/03/24. Então a data para o lançamento do meu livro COISAS DE MENDES-TEXTOS PARA REFLEXÃO, será 09/03/24, às 18h no Clube Tiradentes.
Observem que o título de hoje é LANÇAMENTO, e por vários momentos fiquei pensando nessa palavra qual o significado dela, e sob meu entendimento, digo que lançamento é o ato de lançar, atirar, jogar, arremessar e outras palavras mais, algo a algum lugar. E fiquei pensando em todas as possibilidades de quem e o que seriam esses ALGO e quais seriam esses ALGUM LUGAR. Vieram-me diversas ideias de algo, bem como de algum lugar. Primeiro pensei no lançamento do livro: o algo é o livro, um objeto que estou, atirando? Não gostei da colocação dessa palavra, pois denota descaso, desleixo e não é isso que está acontecendo, muito pelo contrário, estou com extremo cuidado para que este livro seja bem acolhido pelas pessoas que irão adquiri-lo para me prestigiar e irão lê-lo com certeza - alguém me disse que as pessoas compram mais para ajudar, colaborar, mas nem abrem o livro, eu disse que isso não aconteceria com o meu, todos irão ler -; então pensei em jogar o livro e também não gostei do sentido que a palavra jogar soou no meu cognitivo, dizendo-me que o livro seria apenas um jogo onde um ganha e o outro perde, e nada mais do que isso, e também não é o que quero, pois minha intenção que as pessoas ao ler os textos sintam, percebam o que eu senti, coloquem-se no meu lugar e entendam cada palavra que usei para falar, escrever sobre cada assunto, onde todos saiam vencedores - descartei jogar . Não pensei em mais palavras e decidi pensar sobre o lançar no sentido de arremesso, pois sempre que se arremessa algo, é para atingir um determinado alvo, e me veio à mente uma parte de uma poesia de Khalil Gibran (usava esse texto em algumas dinâmicas em sala de aula para interpretação e apresentação) que diz, com as minhas palavras, claro, 'FILHOS SÃO COMO FLECHAS QUE SÃO LANÇADAS...', é um belo texto, muito significativo e a palavra lançada usada para falar dos filhos, que são as coisas mais preciosas que temos nas nossas vidas, comparando-os a flechas que são arremessadas para a vida, cada uma com sua função, seu objetivo, então me apropriei dessa palavra e a adotei como sendo a mais correta e adequada para o lançamento de um livro.
Estou lançando meu livro como flechas que deverão atingir o coração de muitas pessoas (esse é o meu propósito publicando esse livro), que ao ler sejam tomadas pelo poder das palavras e sirva como instrumento para liberar algo dentro delas e assim terem suas vidas transformadas. Não estou sendo pretensioso, nem arrogante, nem me achando o Todo Poderoso, não, longe disso, apenas sei, porque acontece comigo, de ao ler livros minha vida se transformou, porque ao ler eu vivo aquilo que estou lendo eu entro para o livro - mesmo que meu livro sejam textos e não uma história ou estória, mas cada texto deve ser impregnado nos corações e nas mentes das pessoas -, eu vivo cada palavra como se estivesse na pele do próprio autor, me aposso do que estou lendo e imagino o que posso aplicar na minha vida, no meu dia-a-dia. Todo livro, toda e qualquer leitura deve ser lida desta forma. Não apenas passando os olhos, mas fazendo-a penetrar no pensamento e na vida. caso não seja interessante, então descarta. Quero que meu livro seja lançado e atinja o alvo como flechas bem direcionadas, flechas que tem o arremesso perfeito para atingir o centro, a mosca do alvo - no meu caso, as pessoas.
Na Índia tem um ditado deles que diz mais ou menos assim NÃO SE PODE LANÇAR PALAVRAS AO VENTO, ou algo parecido, mas fico imaginando as palavras sendo arremessadas como flechas, em direção às pessoas e conforme o que se diz pode machucar, pode causar muito dano, podem atrapalhar e até mesmo conduzi-las, conforme a maneira como foram lançadas, à morte. As palavras tem poder, e por isso, devem ser pensadas antes de serem lançadas, porque depois do mal feito, chorar não é proveito. Agir no impulso, num momento de ira, de raiva. acontece muito isso, e quando a pessoa analisa o que disse, não adianta nem pedir desculpa, o estrago já foi grande e, muitas vezes, irreversível..
Quando se lança um olhar para alguém que nos interessa (acontece muito isso com as pessoas disponíveis que anseiam por alguém) esse arremesso é fulminante, é flamejante, a ponta da flecha vai rasgando o ar até atingir o alvo que fica, mesmo sem saber de onde vem aquela sensação, se desconcerta e já procura a direção certa do olhar. Por outro lado, tem aquele olhar lançado com desprezo, com desdenho, com raiva, com nojo. Mas nem vou falar porque não faz parte da minha galeria de sentimentos. Quem tem a capacidade de ter um olhar assim, é porque a sua vida e o seu interior está tomado por isso.
Toda obra de arte é uma flecha que tem um alvo determinado a ser atingido e exercer a sua função. Todo artista, seja de qual área, ao conceber sua obra, tem seu propósito, que será cumprido ao lançar para o seu publico que irá absorver e dar sequência ao processo de significância.
Podemos lançar tudo o que quisermos, desde que sejam coisas boas. Tudo o que lançarmos de bom recebemos de volta Que tal lançarmos o bem? e que esse arremesso seja dócil, tranquilo e que só atinja o alvo para pessoas que vão receber o melhor que podemos dar e está dentro de nós. Pratique isso com frequência e logo receberás a recompensa!
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