ADEUS
ADEUS Há uns quinze minutos, fazendo uma torta de liquidificador para aproveitar um molho com salsichas que fiz uns dias atrás, estava cantando, como sempre, quando estou fazendo algo – coisa que herdei da minha mãe, estava sempre cantando enquanto realizava as tarefas da casa: cozinhar, limpar, crocheteando e tudo o mais -, e eis que na música – que normalmente canta-se no piloto automático, sem nem percebermos ou pensarmos no que ela diz, embora saibamos porque já a conhecemos – dizia “... é cedo demais para dizer ADEUS, pra dizer jamais...” e parei nesse momento – mas não parei de terminar a torta, colocando na forma parte da massa, as salsichas em rodelas com o delicioso molho que é uma das minhas especialidades e... -, porque me veio à cabeça o pensamento da palavra ADEUS, embora já tivesse decidido que iria escrever uma poesia sobre CEDO DEMAIS, porém, o ADEUS me acendeu uma fagulha que me fez surgir vários pensamentos, e ao mesmo tempo, me perguntando como ainda não havia es